sábado, 28 de fevereiro de 2009

Emissoras de TV cortam sinal analógico nos EUA

Emissoras de TV cortam sinal analógico nos EUA Publicidade

da Associated Press, em Nova Yorkda
Folha Online

Ao menos 25% das estações de TV nos Estados Unidos cortaram a transmissão do sinal analógico nesta terça-feira (17). Com isso, as residências que não se prepararam para a TV digital não poderão assistir a certos canais. A Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) afirmou que 421 estações têm transmissão digital total a partir desta semana. Outras 220 ainda deverão fazer a transição, a partir do desligamento do sinal analógico --incluindo emissoras do Havaí. Ted S. Warren/AP


Crianças brincam diante de uma TV analógica, em Seattle (EUA); sinais analógicos foram desativados por 25% das emissoras Emissoras de TV dos EUA avisaram que, ao contrário da resolução do governo, iriam desativar a transmissão do sinal analógico devido aos custos extras da sua manutenção.

A maior parte dos telespectadores do país estava preparada. Pessoas que possuem serviços de cabos ou satélites não foram afetadas.

Algumas emissoras de TV e centrais telefônicas, no entanto, registraram um fluxo regular de pessoas reclamando, frustradas com o desligamento. Muitos ainda demonstravam dúvidas sobre como obter os cupons para compra de conversores de TV digital --ou sobre como efetuar o serviço.

"A irritação é compreensível, mas entendo que todos deverão ter imagens melhores", disse Dorothy Delegard, 67, de Minneapolis, que havia adquirido um conversor porque um amigo lhe alertou que o cupom de troca expirava ontem.

Telefones tocavam sem parar no centro de informações das estações localizadas em Providence, Rhode Island. Um voluntário do centro, Jeremy Taylor, disse que tentou acalmar a agitação dos espectadores, explicando a razão do desaparecimento do sinal analógico. "Tentei explicar que a transição digital não tem apenas o intuito de cobrar dinheiro deles", disse Taylor.

O governo federal dos EUA determinou o final da transmissão analógica para abrir espaço para frequências de serviços de internet sem fio, emergências via rádio e outros usos.
Originalmente, os sinais analógicos tinham o encerramento programado para ontem, mas o Congresso americano votou para que eles se mantivessem até o dia 12 de junho. Muitas estações, especialmente nas grandes cidades, aceitaram a prorrogação do sinal.

Fonte:
Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u505603.shtml

Norma para TV Pública Digital

Portaria do Ministério das Comunicações a Norma Geral para Execução dos Serviços de Televisão Pública Digital - Nº 01/2009, com o objetivo de normatizar a operação compartilhada dos Serviços de Televisão e de Retransmissão explorada por entes integrantes dos Poderes da União, no âmbito do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre.
Está disponível em sua íntegra para download no site do Ministério das Comunicações.

A questão da multiprogramação vai causar muita polêmica , devido ficar restrita a TV pública.

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10. DISPOSIÇÕES FINAIS
10.1. A programação e a operação do Canal da Cidadania serão objeto de norma específica, expedida pelo Ministério das Comunicações.

10.1.1. Os consignatários dos demais canais dos Serviços de Televisão e de Retransmissão de Televisão Pública Digital serão responsáveis pelos procedimentos específicos para inserção local em sua programação.

10.2. O acesso à plataforma única e integrada de que trata o subitem 5.2. fica garantido exclusivamente aos consignatários dos Serviços de Televisão e de Retransmissão de Televisão Pública Digital explorados diretamente pela União ou mediante outorga a entidade da administração indireta federal.

10.3. A multiprogramação somente poderá ser realizada nos canais a que se refere o art.12 do Decreto no 5.820, de 29 de junho de 2006, consignados a órgãos e entidade integrantes dos poderes da União.

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Hélio Costa divulga no Peru sistema de TV digital adotado no Brasil

Hélio Costa divulga no Peru sistema de TV digital adotado no Brasil
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, estará em Lima (Peru) hoje e amanhã para divulgar o sistema de TV Digital adotado no Brasil com base no padrão japonês. Segundo a Assessoria de Imprensa do ministério, Hélio Costa se reunirá, em Lima, com autoridades do governo peruano, entre eles a ministra de Produção, Elena Conterno Martinelli, e o ministro de Transportes e Comunicações, Enrique Cornejo. Costa regressa ao Brasil amanhã à tarde.A intenção do governo do Brasil e do Fórum Brasileiro de TV Digital, que inclui indústria e emissoras de televisão, é de que outros países da América Latina adotem o mesmo sistema.
O objetivo é o de ampliar o mercado e obter ganhos de escala e de produção, o que reduziria o preço de conversores e de televisores digitais. Há negociações com outros países, como a Argentina.O Brasil adotou em 2006 o padrão japonês de TV digital, ao qual foram incorporadas inovações tecnológicas brasileiras.
A TV digital estreou no Brasil em dezembro de 2007 e está instalada em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A previsão do governo é de que até o fim deste ano todas as capitais tenham sinal de TV digital e que, até 2016, todo o País disponha de acesso ao novo sistema.
Fonte:
26/02/2009 - 14:36 - Agência Estado

O Ginga CDN e o OpenGinga

O Ginga CDN e o OpenGinga
Fonte :
Artigo de Cristina de Luca


Não. Ginga CDN não é mais uma implementação do Ginga, como a AstroTV, da TQTVD, ou a OpenGinga, projeto encabeçado pela Universidade Federal da Paraíba. Ginga CDN é o acrônimo de Ginga Code Development Network, projeto submetido ao CTIC (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação), gerido pela RNP, aprovado e com contrato assinado desde 20 de fevereiro. A expectativa é de que os recursos comecem a ser liberados agora, no início de março. O que faz do Ginga CDN o primeiro projeto financiado pelo CTIC.

Criado pelo governo federal com o objetivo de desenvolver a competência nacional para inovação em comunicações digitais, o CTIC prevê a instalação de redes temáticas nos moldes do que vem acontecendo em outras áreas de Pesquisa e Desenvolvimento. Entenda-se por redes temáticas a articulação de diversos grupos e laboratórios interessados em investigar e propor soluções para desafios tecnológicos. No caso da TV Digital, nas áreas de codificação, transmissão, recepção, acesso, interatividade, middleware, aplicações e serviços.

O projeto Ginga CDN propõe a criação, gerenciamento e operação de uma rede de desenvolvedores de código para o middleware Ginga composta pelas seguintes instituições: UFPB, PUC-Rio,UFRN-DIMap ,UFRN – DCA, UERN, PUC-Caldas, UNIFACS, UFPel, UFG, UFSCar, UFC, Mackenzie, USP-LSI, UFRGS e CEFET-CE.

As primeiras tarefas de pesquisadores dessas 13 instituições serão:

Estabeler um arquitetura base de referência para implementação de componentes para o middleware Ginga e um ambiente de desenvolvimento de baixo custo (baseado em computador pessoal) para execução e testes de componentes e aplicações para TV Digital;

Estabeler um rede de desenvolvimento distribuído para esses componentes através, inicialmente, dos parceiros contratos para o projeto (as 13 instituições) e, no futuro, agregar colaboradores de outros paises que utilizem o middleware Ginga ou padrões com ele compatíveis, além de empresas brasileiras ou estrangeiras interessadas em atuar no mercado de desenvolvimento de middleware e aplicações para TV Digital;

Divulgar e evoluir a tecnologia Ginga, a curto prazo, para implantação do SBTVD.
Espera-se que boa parte do trabalho desses pesquisadores se transforme em produtos e/ou serviços e torne acessíveis tecnologias relacionadas ao desenvolvimento do middleware Ginga, beneficiando empresas que atuam na área, aumentando sua competitividade no mercado de desenvolvimento de software para TV Digital.

Nas próxima semanas, Raoni Kulesza, da UFPB e um dos coordenadores do projeto, deve colocar no ar o site institucional do Ginga CDN em http://gingacdn.lavid.ufpb.br/.
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O Ginga CDN e o OpenGinga

Não à toa, a arquitetura base e o ambiente de baixo custo para desenvolvimento de componentes e aplicações para o middleware Ginga terá como ponto departida o código atual do OpenGinga, impulsionando assim a velocidade e aqualidade do seu desenvolvimento.

Para quem não sabe, o OpenGinga pretende virar um projeto de código aberto com licença GPL GNU GeneralPublic License Version 2 (GPLv2) desenvolvido na Universidade da Paraíba, no LAVID. Sua versão final ainda não foi liberada, por conta do atraso na especificação final do Ginga-J, atraso na definição daespecificação Ginga-J, diante da necessidade de substituição do GEM, padrão internacional que contém APIs de programação Java sujeita à cobrança de royalties, pelas APIs do Java-DTV, livres de royalties, recém liberadas pela SUN para o Fórum SBTVD.

Enquanto isso não contece, o LAVID/UFPB está trabalhando na liberação de uma versão educacional do OpenGinga, ainda com as APIs do GEM, para treinamento de desenvolvedores de aplicações interativas para TV Digital.

O que vinha intrigando a comunidade é porque, até agora, o desenvolvimento do OpenGinga não vinha seguindo o modelo de desenvolvimento OpenSource, disponibilizando os fontes do que já foi feito para análise, testes e contribuições, mesmo que parcialmente (dado que o processo é mesmo incremental). E porque não está disponível no Portal do Software Público, na comunidade Ginga, ou em alguma plataforma similar ao Sourceforge, ao Java.net, ao Google Code, etc?

Até aqui, embora licenciado sob licença GPLv2, quem tentou licenciar o OpenGinga esbarrou em barreiras impostas pela Universidade da Paraíba.
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SBTVD: É chegada a hora dodesenvolvimento de aplicações interativas

Recentemente, pesquisadores do laboratório Telemidia, da PUC-Rio, disponibilizaram na comunidade Ginga do Portal do Software Público ferramentas livres para desenvolvimento e testes no ambiente Ginga-NCL. Entre elas o Ginga Live CD, lançado durante o Free Software Rio 2008. O objetivo do Ginga Live CD é oferecer um ambiente de testes de aplicações NCL e NCLua com opções para busca de conteúdo a partir de diversas fontes. É bom lembrar que o Ginga-NCL é o padrão para o desenvolvimento de aplicações intarativas em dispositivos móveis de acesso á TV Digital.

O Live CD contém a implementação de referência do Ginga-NCL e uma interface gráfica avançada e amigável para testes e apresentação de aplicações NCL e NCLua. As aplicações podem ser buscadas do próprio CD, que contém alguns exemplos do Clube NCL, e/ou de dispositivos de armazenamento USB (pendrives, HDs externos, etc.).

O pessoal da TQTVD também prepara um kit de ambiente de desenvolvimento para integrantes da rede de parceiros AstroDevNet, criada no fim do ano passado para fomentar o desenvolvimento produtos específicos para t-commerce, t-banking, aplicativos de uso pessoal, mensageiros eletrônicas, jogos, entre outras aplicações inrativas para TV Digital. O kit da TQTVD terá desde o emulador para PC do middleware AstroTV, até conversores digitais para desenvolvimento, testes e prototipagem de aplicativos.


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CTIC: Atrasos no cronograma

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação (CTIC) deveria ter divulgado o resultado de sua primeira iniciativa de financiamento de projetos até o dia 14 de novembro de 2008. A divulgação das propostas aprovadas seria feita primeiro por e-mail e tornada pública, em dezembro, na página do CTIC na Internet. Mas não está lá.

A iniciativa começou em meados do ano passado, com o envio de uma carta-convite a cerca de 30 grupos de universidades e centros de pesquisa brasileiros. Em pouco tempo, 35 propostas de projetos recebidas foram avaliadas por uma comissão de especialistas, que selecionou 20 e as distribuiu em oito linhas de atuação. Os grupos tiveram 15 dias para reformular seus projetos conforme as sugestões da banca. As novas propostas foram apresentadas em workshop no final de outubro para a comissão e os demais grupos.

A contratação é decidida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com base no impacto estratégico de cada linha de atuação. Daí a prioridade para o middleware Ginga, alma do SBTVD.

Até 2012, Portugal acabará com transmissões analógicas

Até 2012, Portugal acabará com transmissões analógicas

Lisboa, 26 fev (Lusa)

O governo português definiu nesta quinta-feira que em 26 de abril de 2012 terminarão as emissões analógicas de televisão e impôs condições para a instalação de redes de nova geração.

Em um conselho de ministros, Portugal aprovou uma proposta que define o regime aplicável à construção e acesso à construção de redes de banda larga. Foi sancionada também uma resolução que aprova a metodologia para a transição do sistema analógico para o sistema digital.

O vice-ministro das Obras Públicas, Paulo Campos, defendeu que, com a transição para o sistema digital terrestre, "a população passará a ter um conjunto muito significativo de vantagens ao nível da qualidade da imagem e do som, mas também mais canais (com transmissão em alta definição)".

"Passam a estar disponíveis para a maioria dos portugueses um conjunto de funcionalidades que, até agora, só estavam disponíveis para quem tinha TV a cabo ou outros mecanismos pagos", disse.

Para ele, a resolução aprovada pelo executivo pretende definir as condições que se transitará do sistema analógico para o novo, impondo-se uma data."

O fechamento do sinal analógico será em abril de 2012, ou seja, alguns meses antes do limite que o governo tinha e que era o do final desse ano. Está agora definido todo o quadro regulamentar para que Portugal possa avançar para a emissão da TV digital terrestre", declarou o vice-ministro.

Pelas previsões governamentais, a TV digital terrestre iniciará as suas emissões em abril deste ano, com emissões experimentais em algumas cidades do país.No final do ano, a TV digital terá uma cobertura de 80% do território nacional.
Fonte:

Minicom aprova norma para TV pública digital

Minicom aprova norma para TV pública digital

Portaria do Ministério das Comunicações aprovou hoje a Norma Geral para Execução dos Serviços de Televisão Pública Digital - Nº 01/2009, com o objetivo de normatizar a operação compartilhada dos Serviços de Televisão e de Retransmissão explorada por entes integrantes dos Poderes da União, no âmbito do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre - SBTVD-T. Os canais 60 a 68 serão destinados exclusivamente para os Serviços de Televisão e de Retransmissão de TV Pública Digital.

Em novembro, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, assinou, no Palácio do Planalto, um protocolo de intenções para a criação de uma plataforma integrada de transmissão digital entre as emissoras públicas federais. A medida tem o objetivo de reduzir custos e acelerar ainda mais a implantação da TV Digital em todo o Brasil.

Seis emissoras farão parte da rede nacional de comunicação pública digital: TV Brasil, TV Senado, TV Câmara, TV Justiça e os futuros Canal da Cidadania e Canal da Educação. A implantação da plataforma única dependerá de licitação.

Pela norma aprovada hoje, o acesso à plataforma única e integrada para a transmissão de multiprogramação e multisserviços, com compartilhamento de infraestrutura de transmissão fica garantido exclusivamente aos consignatários dos Serviços de Televisão e de Retransmissão de Televisão Pública Digital explorados diretamente pela União ou mediante outorga a entidadeda administração indireta federal.

A programação e a operação do Canal da Cidadania serão objeto de norma específica, expedida pelo Minicom. Os consignatários dos demais canais dos Serviços de Televisão e de Retransmissão de Televisão Pública Digital serão responsáveis pelos procedimentos específicos para inserção local em sua programação.
Fonte: Tele síntese

26/02/09

http://www.adnewstv.com.br/midia.php?id=84583

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A TV Digital no Brasil - Texto do Prof. Valdecir Becker

A TV Digital no Brasil

Fonte :Sexta-feira, 20/02/2009 - 10:30 - Por Valdecir Becker

http://imasters.uol.com.br/artigo/11658/tvdigital/a_tv_digital_no_brasil/

O tema foi objeto de muitos estudos, com investimento público que beira os R$ 100 mi, e ainda está longe da estabilidade comercial. Tecnicamente, a TV digital no Brasil é exemplo internacional, com funcionamento muito melhor do que o esperado. Porém faltam incentivos para que a população compre os receptores, considerados caros e sem atrativos para quem não tem TV de plasma ou LCD de alta definição.

Resumidamente, as discussões sobre a TV digital começaram no Brasil em 1994, quando foram feitos os primeiros estudos sobre o tema, conduzidos pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Desde então tem se debatido vários aspectos tecnológicos, com foco nos padrões e sistema internacionais que poderia ser adotados. Até 2000, não houve resultados concretos desses estudos. Ficaram muito mais na suposição e na falta de vontade política de avançar.

Centrando os estudos nos três sistemas existentes (americano ATSC, europeu DVB e japonês ISDB), a Anatel iniciou os seus estudos sobre TV digital e mercado de telecomunicações em 1998. Além de tomar a frente nas pesquisas, a Agência avalizou a iniciativa SET/Abert, dando continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido, porém com uma visão mais pragmática. O objetivo inicial era escolher um dos três padrões para ser adotado pelo Brasil. O desenvolvimento de um sistema nacional estava totalmente fora de questão.
No início de 1999 foram importados os equipamentos necessários para testar os três sistemas de transmissão. Os testes de laboratório e de campo foram feitos em setembro daquele ano e em janeiro de 2000, respectivamente. Também foram feitas demonstrações da tecnologia em locais públicos, como shoppings.

Logo no início dos testes, em fevereiro de 2000, percebeu-se que a modulação 8-VSB, usada pelo sistema norte-americano, não atendia às necessidades brasileiras, uma vez que seu desempenho foi insatisfatório na recepção doméstica, principalmente usando antenas internas. Esse fato levou a Anatel a descartar o padrão de modulação norte-americano, colocando em consulta pública a utilização do COFDM, usado pelo DVB e ISDB. Atualmente, quase metade (47%) dos aparelhos de TV tem recepção apenas por antenas internas.

O relatório final dos testes de TV digital confirmou o melhor desempenho dos sistemas europeu e japonês, além do desempenho insuficiente do ATSC (americano) nos quesitos transmissão de sinais em áreas de sombra e para receptores móveis. Entre os dois primeiros, o ISDB (japonês) foi considerado superior ao DVB (europeu), devido ao melhor desempenho na recepção de sinais televisivos em ambientes fechados, e a sua flexibilidade para recepção de programas ou acesso a serviços, através de terminais fixos ou móveis. Em 31 de agosto de 2000, a Anatel encerrou a discussão técnica sobre o padrão de TV digital a ser adotado no Brasil. Esperava-se um pronunciamento oficial sobre qual tecnologia seria adotada, mas este anúncio foi adiado para depois da posse do novo governo, que ocorreria dois anos depois.

Após a posse, o então Ministro das Comunicações, Miro Teixeira, encaminhou uma carta de intenções ao Presidente da República, onde levantou a necessidade da inclusão digital através da TV interativa. Era o primeiro sinal de que o assunto teria outro tratamento. O passo seguinte foi o anúncio de que o país desenvolveria um padrão próprio de transmissão, idéia que foi amplamente defendida pelo ministro até sua saída do Ministério, um ano após tomar posse. Em maio do mesmo ano, foi criado um grupo de estudo para analisar novamente o assunto e dar um parecer sobre os estudos já realizados.

Os trabalhos desse grupo de estudo duraram até novembro, quando saiu o decreto Nº. 4.901, que instituiu o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). O decreto, além de nortear a transição do sistema analógico para o digital, deixou claro que esse avanço tecnológico não se restringiria a uma simples troca de equipamentos. A preocupação com a inclusão social por intermédio da TV e com o desenvolvimento da indústria nacional estava entre os principais objetivos. O decreto deixou claro que a TV digital seria uma ferramenta com finalidades sociais, não uma simples evolução tecnológica que atende apenas a interesses mercadológicos ou econômicos.
Para conduzir os estudos foram lançados 20 editais públicos, em forma de Requisição Formal de Proposta (RFP), buscando projetos para atender as mais variadas áreas que compõe a TV digital.

Os editais incentivaram a formação de redes de pesquisa, onde os estudos são realizados de forma descentralizada por várias instituições trabalhando num mesmo tema. No total, o SBTVD envolveu 79 instituições acadêmicas, de P&D e da indústria eletroeletrônica, congregando mais de 1.200 pesquisadores.

O resultado final foi a opção pelo padrão OFDM-BST de modulação, integrante do sistema japonês de TV digital, que permite transmissões para dispositivos portáteis na mesma freqüência do canal de radiodifusão. Além disso, foram incorporadas inovações tecnológicas como o padrão de codificação H.264 e o middleware Ginga. Este último desenvolvido nacionalmente.









Esquema de tecnologias do ISDB-Tb. De baixo para cima: camada de modulação, multiplexação, codificação de vídeo, codificação de áudio (até aqui tudo é implementado em hardware no receptor); middleware e aplicações.

O Decreto Nº. 5.820, além de definir as tecnologias componentes do ISDB-Tb (International System for Digital Broadcasting - Terrestrial Brazil), nome comercial adotado pelo SBTVD, também estabelece as regras de implementação da TV digital no Brasil, delimitando em sete anos o prazo para que o sinal digital cubra todo o território nacional. Em 10 anos toda transmissão terrestre no Brasil deve ser digital e as concessões de canais analógicos devolvidas pelos operadores privados à União. Além disso, define que a TV digital brasileira terá alta definição, mobilidade, portabilidade, multiprogramação e interatividade.


Para desenvolver e implementar plenamente o ISDB-Tb, foi criado o Fórum do SBTVD-T, composto por representantes do setor de radiodifusão, do setor industrial e da comunidade científica e tecnológica, entre outros. O principal objetivo do Fórum é promover a definição, desenvolvimento, planejamento da implantação e implementação dos padrões técnicos voluntários e obrigatórios do ISDB-Tb.

A inauguração da TV digital brasileira aconteceu em dois de dezembro de 2007, em São Paulo. Na ocasião, as principais redes de TV da cidade lançaram suas transmissões digitais, mesclando conteúdos em alta definição com outros em definição padrão. Também foram lançadas as transmissões One-Seg, para dispositivos portáteis, em baixa definição. Atualmente, 11 capitais brasileiras já têm sinal digital comercial, abrangendo 46% da população. Pelo menos mais cinco capitais estão em fase de teste da tecnologia, cujo lançamento deve ocorrer nos próximos meses.

A interatividade foi postergada para um segundo momento. No entanto, vários fabricantes de set top boxes (receptores digitais, com saída analógica, que fazem a decodificação do sinal digital e suportam a interação do usuário) embutem softwares nos equipamentos, o que permite algum tipo de interatividade, como o guia de programação. As informações que compõem o guia são transmitidas multiplexadas ao fluxo de áudio e vídeo, e extraídas no momento da exibição. Como as transmissões digitais foram iniciadas sem o middleware Ginga nos set top boxes, atualmente o guia eletrônico de programação (EPG) é o único recurso interativo presente que permite alguma interação entre o usuário e o receptor através de software e controle remoto.

No entanto, há vários receptores com versões de Ginga sendo vendidos clandestinamente. No centro da cidade de São Paulo, um receptor com Ginga-NCL implementado parcialmente é vendido a um preço médio de R$ 600,00. Esses receptores não são atualizáveis, mas recebem alta definição e têm saída HDMI.

Além disso, nesta semana foi lançado comercialmente o middleware RCA Soft. Trata-se de uma implementação das linguagens NCL e LUA, com suporte a aplicações carregadas localmente pela porta USB ou transmitidas pelo ar via carrossel de objetos. Por enquanto o middleware RCA Soft é voltado para o receptor XPS-1000 da Proview. Quem já comprou esse receptor pode fazer o download do Ginga no site da própria RCA Soft, a um custo de R$ 199,00, e acompanhar os testes que estão sendo feitos pelas emissoras de TV. Esse preço inclui os serviços técnicos de preparação do software de instalação para o receptor, envio do software por e-mail com as instruções detalhadas para atualização, envio de algumas aplicações interativas de exemplo e suporte técnico do usuário por e-mail durante o período de 90 dias.

A escolha das tecnologias envolvendo a TV digital no Brasil causou muita polêmica. Por um lado, a iniciativa do governo federal em usar a TV digital como fonte de inclusão digital não obteve respaldo das emissoras de TV, responsáveis pela geração de conteúdo. Por outro, o lobby do Sistema Europeu desvirtuou o debate, com informações incorretas sobre o potencial da tecnologia.

Analisando o processo agora, três anos depois do centro do debate, percebe-se que o DVB está à míngua, com o MHP questionado por todo mundo que o adotou. Além disso, a escolha pelo MEPG-4 se mostrou totalmente acertada. Os EUA já anunciaram a evolução do sistema ATSC para incorporar essa tecnologia de codificação; a Europa está em vias de fazer o mesmo, uma vez que a França também optou por essa tecnologia. O Japão está estudando como evoluir o ISDB para incorporar essa inovação. Isso mostra na prática o que se sabia teoricamente: o ISDB-Tb é o sistema de TV digital com as tecnologias mais avançadas.

O único componente genuinamente nacional do ISDB-Tb é o middleware Ginga, desenvolvido pelas Universidades PUC-Rio e UFPB. Até o momento, a linguagem declarativa NCL e a procedural LUA estão confirmadas e especificadas pela ABNT. Os receptores e ferramentas de teste disponíveis no mercado estão baseados nessas duas linguagens. O Fórum do SBTVD ainda estuda a adoção da linguagem Java, como padrão procedural.

Resumidamente, os principais recursos do Ginga são:

  • Recebimento de aplicações pelo ar ;
  • Envio de informações por qualquer rede ;
  • Sincronismo no tempo e no espaço ;
  • Interatividade ;
  • Adaptabilidade;
  • Múltiplos dispositivos ;
  • Edição ao vivo .

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Novo Celular com TV Digital - LG

Em uma manhã qualquer, alguém dos laboratórios de eletrônicos da LG, depois de dormir um pouco mal, resolveu misturar uma TV Scarlet com um celular Cookie. O resultado é o Scarlet Phone e que, para nossa alegria, não esquece o 3G.
O design da peça foi desenvolvido exclusivamente para o Brasil. Eu e você sabemos o quão raro é isso. Ainda mais quando tratamos de uma peça com tela soft touch, bluetooth estéreo, boa câmera de 3 megapixels (sem flash, mas com estabilizador) e sintonizador de TV digital.
A conexão em 3G promete velocidade de transferência de 7.2 Mpbs via HSDPA. A capacidade de armazenamento pode chegar até 8 GB pelo cartão de memória.
O gadget segue o padrão 1seg de TV Digital, munido de uma bateria que suporta até quatro horas de reprodução no modo TV.
O preço do aparelho desbloqueado, segundo a LG, será de R$ 1099, a partir do início de março. Vai um?

Postado por - Guilherme Henrique Pavarin de Carvalho - 17/02/2009
Fonte :

Fórum SBTVD consegue prorrogação da alíquota zero para importação de Bens de Informática e Telecomunicação




Por meio da Resolução nº. 81 da CAMEX (Câmara de Comércio Exterior), número 81, de 18 de dezembro de 2008, o presidente da entidade e Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, anunciou a prorrogação até 30 de junho de 2009 da alíquota zero para importação dos equipamentos descritos na Resolução CAMEX nº 67 de 11 de dezembro de 2007. Neste mesmo ato, foi prorrogada até o dia 31 de dezembro de 2009, da alíquota zero para os itens constantes da Resolução CAMEX de 23 de janeiro de 2008.
O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (Fórum SBTVD) apresentou em dezembro de 2008 um pleito ao Governo Federal para prorrogação dos itens constantes das Resoluções CAMEX mencionadas. O objetivo era de possibilitar que as empresas de radiodifusão possam atualizar e adequar seus equipamentos para atender o cronograma de implantação da TV Digital estabelecido pelo Governo Federal.
Com a prorrogação do prazo para importação, com redução para 0% da alíquota de importação de equipamentos sem similar nacional, as empresas de comunicação podem seguir com seu programa de atualização de equipamentos fundamentais para a produção de conteúdo e transmissão de sinal de TV no padrão digital.
Entre os produtos sem similar nacional e que possuem redução de alíquota de importação estão, por exemplo, equipamentos de sinalização, controle e splicer do fluxo de dados MPEG, monitores de vídeo profissional com entradas SDI e HD-SDI, geradores de sinais de testes nos padrões SDI e HD-SDI, mesas de comutação de sinais de áudio e vídeo nos mesmos padrões, amplificadores seriais digitais, conversores de sinal analógico para digital e aparelhos de monitoração de forma de onda, sistemas irradiantes configuráveis para transmissão de sinais digitais, codificadores para serviço digital de áudio, vídeo ou dados em MPEG-4, e equipamentos para monitoração de sinais de vídeo, áudio e dados digitais, compressão MPEG-2 e/ou MPEG-4 e análise de transmissão de televisão digital.

Fonte : Forum SBTVD

Sun Microsystems entrega especificações Java DVT para Ginga-J sem cobrança de royalties



O Sistema Brasileiro de TV Digital (Fórum SBTVD) recebeu da Sun Microsystems, Inc. (NASDAQ: JAVA) a Especificação Java DTV, uma plataforma aberta, interoperável e sem cobrança de royalties que permite a implementação de serviços interativos com a linguagem Java de código aberto para Ginga-J, o Padrão da TV Digital Brasileira.

“As especificações de padrão aberto desenvolvidas pela Sun Microsystems oferecem liberdade e maior segurança para o futuro da TV Digital,” disse David Britto, do Conselho Deliberativo do Fórum SBTVD. Luiz Maluf, diretor da Sun Microsystems, aponta que esta é uma questão crítica para todos os países que implementaram ou pretendem implementar o sistema de TV digital. De acordo com Maluf, o Brasil lidera um processo de inovação mundial, pois essa especificação pode ser usada tanto para a transição do formato analógico para o digital, quanto para a implementação do novo modelo. Depois da aprovação, o próximo passo será converter as especificações em padrões que, no futuro, poderão ser alavancados para desenvolver soluções interativas para a TV Digital. Como o Ginga-J é a única especificação sem cobrança de royalties disponível, espera-se a adoção dessa especificação em termos globais.Entre os benefícios do código aberto, Britto e Maluf disseram que, além dos fabricantes de dispositivos, as emissoras estarão livres para desenvolver aplicações que permitam aos consumidores brasileiros acessar uma série de serviços digitais interativos sem royalties. “Considerando-se os 100 milhões de aparelhos fixos, e mais de 100 milhões de aparelhos DVT móveis, o volume de licenças seria incalculável,” disse Maluf.Outro benefício da plataforma aberta Java DTV para Ginga-J é o fato de que ela permite produzir aparelhos de TV e/ou conversores por um custo muito mais acessível, pois o preço final do software será menor. Além da redução dos custos, outros fatores impactam positivamente a adoção da nova plataforma, incluindo a comunidade brasileira de desenvolvedores em Java, que é a segunda maior do mundo. De acordo com Jeet Kaul, vice-presidente de software cliente & engenharia Java da Sun Microsystems, a comunidade brasileira é a mais empenhada. Os dados da companhia mostram que há aproximadamente 34.000 desenvolvedores locais de Java certificados, e uma população geral de técnicos, programadores e engenheiros habilitados em Java de 110.000. Isto resulta no projeto de uma série de aplicações para a TV Digital Brasileira.O trabalho foi desenvolvido de forma colaborativa pelas equipes alemã e americana da Sun Microsystems, juntamente com oito companhias e institutos de pesquisa do Brasil, afiliados ao Fórum SBTVD. A equipe de coordenação foi formada internamente pelo Fórum SBTVD, e conta com representantes de três forças tarefa – Mercado, Técnica e Propriedade Intelectual Sobre o Fórum Brasileiro de TV Digital.O SBTVD Fórum é uma organização sem fins lucrativos, criada com o objetivo de auxiliar e estimular o desenvolvimento e a implementação das melhores práticas para imagens digitais, recepção sonora e também para o sucesso das transmissões de programas no Brasil. Seu quadro de afiliados é composto por emissoras de TV, fabricantes de equipamentos para transmissão e recepção, e fornecedores da indústria de software que representam mais de 80% da indústria. Entre os membros também estão o governo federal e entidades de pesquisa e de educação que desenvolvem atividades que dão suporte ao sistema brasileiro de TVD. O Fórum é responsável pela definição de padrões e regulamentação para o sucesso da implementação da infra-estrutura da TV Digital no Brasil, e pela comunicação de informações sobre o programa do sistema no Brasil e no exterior. Sobre a Sun Microsystems A Sun Microsystems desenvolve tecnologias que impulsionam o mercado global. Guiada pela visão “a rede é o computador”, a Sun promove a participação na rede por meio do compartilhamento de inovações, desenvolvimento de comunidades e liderança em código aberto. Possui operações em mais de 100 países e online em http://www.sun.com/

Assessoria de Imprensa e de Comunicação da Sun Microsystems do Brasil: PLANIN Worldcom Angélica Consiglio e equipe – 11. 2138-8900 – http://www.planin.com/

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Ricardo Nóbrega – 11. 2138-8926
Carolina Martins – 11. 2138-8917
Email: sun@planin.com
Fonte : Forum SBTVD

TV Digital em Uberlândia - Minas Gerais

Rede Integração sai na frente como a primeira emissora do interior de Minas a se equipar para a transmissão digital
Depois de marcar história sendo a primeira afiliada da Rede Globo, a Rede Integração sai mais uma vez na frente sendo a segunda emissora a nível nacional, fora das capitais, a implantar o sinal digital. As transmissões começam em março trazendo mais qualidade com imagens de alta definição aos telespectadores.
De acordo com um dos responsáveis pela implantação no setor de engenharia, Jaelson Barbosa, foram investidos cerca de 9 milhões de reais em equipamentos e estrutura para comportar as transformações da mudança para o sinal digital. "A programação será a mesma do analógico, tendo como diferencial alguns programas jornalísticos, novelas e outros programas, que serão exibidos em alta definição", explica Jaelson.
A migração do sinal analógico para o digital será feita gradativamente com a implantação, nos televisores analógicos com o uso de um receptor externo e com os novos modelos de televisores que já recebem o sinal por um receptor interno. Segundo o Ministério das Comunicações o sinal analógico permanecerá até 2016, prazo para o término da implantação da alta qualidade, com o fim das imagens com ruídos e "fantasmas".
Para comemorar a chegada da Tv Digital um grande evento está sendo preparado pela equipe da Rede Integração, que promete receber presenças ilustres como a do Ministro das Comunicações Hélio Costa, do Governador do Estado, Aécio Neves, entre outras autoridades.
Informações:
ARES Comunicação e Marketing
(34) 3216-7881 / 8855- 7881 / 9203-9696
Fonte : Forum SBTVD

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Olha o Ginga aí gente !


Conversores com Ginga já estarão à venda no segundo semestre


Cristina De Luca :: Convergência Digital :: 10/02/2009
"Em abril a gente fecha o assunto interatividade, seja para o bem ou seja para o mal, por unanimidade, ou não", afirmou nesta terça-feira, 10/02, ao Convergência Digital, o presidente do fórum SBTVD e vice-presidente do Grupo Bandeirantes, Frederico Nogueira. "Não tenho dúvida ao afirmar que teremos conversores com Ginga à venda no mercado já no segundo semestre deste ano", garantiu.
Oferecer interatividade ao telespectador brasileiro em 2009 é uma das prioridades do Fórum SBTVD. O módulo técnico que, hoje, trabalha nas especificações da API 'royalties free' do Java-DTV, tem prazo para encerrar o trabalho.
Os integrantes desse módulo têm até o dia 23 de março para entregar ao conselho deliberativo do Fórum SBTVD, todas as alternativas possíveis para interatividade (Ginga com GEM, com Java DTV, só com NCL e Lua, etc), para tomada de decisão no decorrer de abril. "Não vou enrolar com esse assunto. Vou botar para votar", afirmou Nogueira.
Indagado se manteria essa posição ciente que ela poderia vir a representar uma divisão no Fórum, até aqui famoso por ter tomado todas as suas decisões por consenso, o executivo não titubeou.
"Mesmo que esse assunto venha do módulo rachado, a gente já sabe como virar e sabe o que tem que enfrentar", disse Nogueira, lembrando que lá atrás, no início dos trabalhos do Fórum, a votação pela obriogatoriedade do DRM na saída não foi consensual.
"O governo foi lá e derrubou. A gente pode decidir rachado e o governo tomar uma decisão no sentido contrário. O que é ruim para todos. Mas vamos decidir", completou. Frederico Nogueira assugura, no entanto, que o conselho não vai tomar uma decisão levando em conta apenas os aspectos técnicos, abandonando o custo a ponto de torná-lo inviável. Também não decidirá só pelo custo, comprometendo a qualidade do produto.
"A decisão será um mix das duas coisas. No Fórum, temos um equilíbrio de forças. Não conheço nenhum outro setor tão reunido para deliberar o caminho a seguir. Tomada a decisão, todo mundo vai naquele caminho. É democrático, é correto", assinalou.
Outras prioridades
Entre as outras prioridades do Fórum SBTV para 2009 estão a consolidação da implantação da transmissão no país o aumento da produção HD por parte das emissoras.
"Fechamos o ano de 2008 com 11 cidades com transmissão digital: 10 capitais e uma no interior. A meta é fechar 2009 com as 26 capitais com sinal digital e boa parte das cidades de maior porte, com mais de 1 milhão de habitantes, também. Vamos trabalhar nesse sentido", disse.
Quanto ao aumento da produção HD (High Definition), já em abril, com o lançamento da programação 2009, Frederico assegura que duas grandes redes terão 100% das sua programação em HD e as outras três redes, no mínimo 50%. Hoje, apenas uma emissora tem 100% da sua produção HD. As outras oscilam entre entre 50% e 25%.

fonte :


Finalmente a TV vai ajudar na Divulgação da TV Digital


No Carnaval, anúncios explicarão diferença entre TV Digital e TV paga


Cristina De Luca :: Convergência Digital :: 10/02/2009
Uma nova campanha de divulgação dos benefícios da TV Digital estará no ar, em pleno Carnaval, em todo o país. Com o título "Democracia Digital", a iniciativa quer, principalmente, explicar ao telespectador que qualidade digital não é exclusividade dos assinantes da TV por Assinatura,
"As pessoas estavam entendendo que para ter TV digital precisava ter assinatura de TV paga. A campanha vai mostrar para a população que ela pode ter a TV com qualidade, sem pagar nada mais, além da compra do conversor", explica Frederico Nogueira, presidente do Fórum SBTVD e vice-presidente do Grupo Bandeirantes.
A campanha vai lembrar que ao defender que a TV digital fosse livre, aberta e gratuita, as emissoras de TV criaram, na verdade, um forte diferencial para o sistema brasileiro: A gratuidade. Também vai enfatizar que "Democracia digital" é também mobilidade, alta definição e interatividade.
"Costumo dizer que a TV digital brasileira tem um tripé que a sustenta: Mobiidade e/ou portabilidade; alta definição; e interatividade. Sem qualquer um deles, o SBTVD não consegue se equilibrar. Vamos vender mais conversores, na medida que tivermos a interatividade. Vai vender mais televisores quando conseguirmos mostrar para as pessoas o que é assistir TV em alta definição", observa Frederico Nogueira.
"E vender mais terminais portáteis quando a população entender que é melhor levar o celular com TV para o estádio, em vez do radinho de pilha, porquê nele é possível ver o replay do lance", afirma Frederico.

"Tudo é uma questão cultural. Algo que a gente não faz da noite para o dia", completa.
fonte :
http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=17743&sid=8



terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

TV Digital - Vitória - Espírito Santo

TV Gazeta já é digital - Vitória - Espirito Santo





09/02/2009 - 19h43 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)



foto: Gabriel Lordêllo - GZ




Hélio Costa, ministro das Comunicações

'Os americanos estão há dez anos tentando implantar o sistema de TV Digital. Já deveriam ter encerrado o processo neste mês de fevereiro, mas foi adiado por mais seis meses. Nós, em dois anos, já conseguimos chegar a quase 50% da população. Os tempos são diferentes. Neste momento está sendo mais fácil para nós do que para eles há dez anos. Vejo que vamos estar em todas as capitais até o final do ano. Já estamos chegando no interior e em até três anos estaremos com o sistema de interatividade em funcionamento'

Nesta segunda-feira (09) o ministro das Comunicações, Helio Costa, esteve em Vitória autorizando a emissora capixaba, filiada à Rede Globo, a dar início as transmissões digitalizadas. Vitória é a décima capital brasileira a incorporar o Sistema Brasileiro de TV Digital. Com isso, o Brasil, segundo o ministro passa a ter uma cobertura 45% digitalizada. A meta é de até o final do ano superar os 50% de cobertura com a nova tecnologia.


Veja a reportagem da TV Gazeta:

ESTV II - Começa transmissão da TV Digital pela TV Gazeta

O ministro afirmou que em três anos a interatividade também estará presente nas casas do brasileiro. Com esses sistema que está em fase de testes no país, o telespectador vai poder interagir, ao vivo e pela televisão. O diretor geral da Rede Globo, Octávio Florisbal, que esteve na sede da Rede Gazeta participando do início das transmissões digitais, contou que a emissora já está preparando o brasileiro para essa forma de interagir com os meios de comunicação.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Governo confirma Primeira Conferência Nacional de Comunicação para dezembro

Governo confirma Primeira Conferência Nacional de Comunicação para dezembro
Por Ana Luiza Moulatlet/Redação Portal IMPRENSA
Está programada para o dia 2 de dezembro de 2009 a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, reivindicada há quase duas décadas por diversas entidades civis defensoras do direito à comunicação.
Em reunião realizada no dia 26 de janeiro, o ministro das Comunicações Hélio Costa e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acertaram a condução de uma proposta para a conferência.
No Fórum Social Mundial, em Belém (PA), Lula afirmou que assinará um decreto nos próximos dias convocando o evento, para atender à reivindicação dos movimentos que lutam pela democratização do setor. "No conflito entre grandes e pequenos, dali sairá uma proposta de comunicação mais avançada para o Brasil", declarou Lula segundo a CUT.
Para Roseli Koffman, representante do Conselho Federal de Psicologia na Comissão Executiva do FNDC (Fórum Nacional para Democratização da Comunicação), esta é uma "oportunidade que os movimentos sociais e organizações criaram a partir da discussão da necessidade de fazer um contrato público no campo da comunicação e fazer vigorar isso pela primeira vez".
Ao Portal IMPRENSA, ela afirmou que "a convocação é um gesto heróico". Segundo ela, "vamos poder discutir como está a comunicação pública e a comunicação de estado no Brasil. Tvs e rádios sempre foram criadas no campo estatal, e as mídias de massa no Brasil foram criadas no campo privado. Queremos que a comunicação de massa seja um meio de expressão no campo social".
"Temos uma agenda que prevê a 1ª Conferência no dia 02 de dezembro de 2009, quando faz um ano que fizemos uma reivindicação em Brasília para que ela ocorresse, e faz dois anos que a RBC (Rede Brasil de Comunicação) foi criada; muito mais que uma emissora estatal, queremos que ela se transforme para servir para o público".
Após uma reunião realizada na última terça-feira (03) com representantes da Casa Civil, Ministério das Comunicações, comissões de Ciência Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) e Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, e membros do comitê Pró-Conferência, o deputado Walter Pinheiro (PT-BA), presidente da CCTCI, confirmou a realização da Conferência na primeira semana de dezembro.
Ele reafirmou a escolha da data como uma referência ao dia 2 de dezembro de 2007, quando foram criadas a TV Digital e a TV Pública do país. "A realização da Conferência é uma reivindicação antiga de diversas organizações e movimentos sociais, são mais de trinta entidades que se uniram conosco em 2007 para criar a Comissão Pró-Conferência Nacional de Comunicação. Essa é a oportunidade de discutir um novo modelo de comunicação para o País", declarou.
Segundo o deputado, uma reunião marcada para o dia 9 de fevereiro no Ministério das Comunicações determinará os temas centrais do evento. para ele, a Câmara deve indicar três representantes para participar formalmente da organização e realização da Conferência

fonte:
Portal da Imprensa
Publicado em: 05/02/2009 13:33
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2009/02/05/imprensa25940.shtml

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Inaugurada a TV digital em Santa Catarina

RBS TV é a primeira emissora de SC a transmitir a programação em alta definição
O termo de consignação, que autoriza a transmissão da TV digital em Santa Catarina pela RBS TV, foi assinado no início da noite desta quinta-feira, na Assembleia Legislativa de Florianópolis. Participaram da cerimônia o ministro das Telecomunicações, Hélio Costa, o presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, o conselheiro da empresa, Sérgio Sirotsky, o governador Luiz Henrique da Silveira e o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho.— A tecnologia digital oferece muito mais do que uma imagem bonita e o som perfeito. Ela vai, eventualmente, trazer a interatividade, onde você vai poder usar o controle remoto para praticamente conversar com o outro lado onde está a câmera — explica o ministro.A RBS TV é a primeira emissora de Santa Catarina a transmitir a programação em alta definição. A partir de agora, os telespectadores da Grande Florianópolis que sintonizam a RBS TV no canal 12, podem assistir à TV digital pelo canal 33, bastando apenas instalar um conversor. E na TV a cabo, o sinal digital está disponível no canal 512 para os assinantes do pacote HDMax. O sinal analógico continua sendo transmitido pelo canal 12 da TV aberta. — Nos próximos anos, nós teremos a televisão totalmente digitalizada não apenas em Florianópolis como em todo o Estado — promete Nelson Sirotsky.Primeiro programa em alta definição será o JAA edição do Jornal do Almoço desta sexta-feira será o primeiro programa estadual em alta definição, marcando a chegada desta nova tecnologia ao Estado. Os apresentadores e comentaristas do JA, Márcia Manfro, Mário Motta, Cacau Menezes, Miguel Livramento e Roberto Alves, vão ancorar o telejornal em alguns dos cartões-postais de Florianópolis, com iluminação e sonorização próprias para a captação de imagens e áudio em HDTV.Uma reportagem especial sobre esses avanços tecnológicos vai ajudar os espectadores a entenderem melhor o que é, como funciona e como receber o sinal digital em casa, numa tevê portátil, via celular ou pela internet.


Fonte :

DIÁRIO CATARINENSE
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Economia&newsID=a2394896.xm

Congresso dos EUA adia implantação da TV digital no país






Barack Obama



O Congresso norte-americano adiou para o dia 12 de junho de 2009 a instauração da plataforma digital de TV no país. A informação é do site IDG Now. A medida foi imposta por votação na casa, na última quarta-feira (4), com o apoio do presidente Barack Obama. O objetivo do atraso é dar suporte à população de baixa renda no país, para se adequar à migração do sistema analógico para a plataforma digital de TV.
A previsão inicial era de que o sistema digital começasse a vigorar no país no dia 17 de fevereiro. Com o adiamento, a expectativa é de que uma parcela maior da população pobre do país consiga obter do governo os cupons de US$ 40 que permitem a compra do conversor.

Fonte :


Redação Portal IMPRENSA
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2009/02/05/imprensa25938.shtml

Pessoal !
"É bom termos o EUA para não cometermos os mesmos erros que eles."

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Campus Party - Palestra sobre Projeto TV Digital - Social

Matéria :
Dataprev trabalha para construção da TV Social
Editoria: Campus Party
23/Jan/2009 - 20:05 Enviado por Luis Henrique Silveira
http://portal.softwarelivre.org/news/12629

Uma das características da TV Digital que começou a ser implantada no Brasil é a interatividade. Neste sentido, a Dataprev, empresa responsável pela parte de Tecnologia da Informação da Previdência Social está se preparando para este momento criando a TV Social, com o objetivo de prestar serviços para a comunidade através da televisão.
Entre os serviços previstos estão a possibilidade de você estar na sua casa, ver e utilizar um conjunto de serviços como: acessar o calendário de pagamentos dos seus benefícios, marcar perícias médicas, consultar o senso, atualizar endereço, fazer pedido de prorrogação e inscrição na Previdência. “Onde estiver o “I” de interatividade você aperta no menu e acessa os serviços”, explicou Marco Antônio Munhoz do setor de TI da Dataprev.
Munhoz também falou das novas oportunidades que a criação da TV Digital abriu, com a utilização de linguagem NCL e a convergência digital. As oportunidades atingem diversos campos profissionais, pois ainda tem muito coisa a fazer, na área técnica e também de conteúdo. Para o conteúdo nas áreas da comunicação, antropólogos, sociólogos, psicólogos, engenheiros, técnicos, arquitetos de hardware, de design e de informática entre outros. Na área técnica, ainda há muito coisa para ser feita como o desenvolvimento de aplicativos interativos, interfaces para usuários entre outras.
Segundo Munhoz o Sistema Brasileiro de TV (SBTV) foi baseado, mas não é o padrão Japonês. “Estamos com o melhor dos três sistemas (europeu, americano e japonês) e a inteligência brasileira como o aplicativo Ginga, que foi desenvolvido com Software Livre Brasileiro e linguagem NCL, XHTML, Lua e Java. A versão do Ginga Live estava para ser lançada na Campus Party mas teve que ser adiada, por causa de um bug, que está sendo resolvido pelo pessoal da PUC/RJ. O Ginga já foi definido como norma e só não está ainda nos aparelhos de set box por uma problema de royaltys, mas em breve todos os equipamentos virão com o Ginga.
Estas informações foram divulgadas na palestra realizada na área de Software Livre da Campus Party durante a manhã de hoje (23). Mas no stand da Dataprev estão ocorrendo, deste quinta-feira, cursos sobre a TV Social, o Ginga Live e outros aplicativos desenvolvidos pela Empresa.
Fonte: Projeto Software Livre Brasil

Campus party - Visita do presidente da Dataprev

Registros do Campus Party - Visita do Presidente da Dataprev
Matéria http://www.softwarelivre.org/news/12663
Editoria: Campus Party
24/Jan/2009 - 22:29 Enviado por Luis Henrique Silveira





Presidente da Dataprev visita Campus Party e vê os projetos que a empresa está desenvolvendo


O recém empossado presidente da Dataprev, Rodrigo Assunção, visitou a Campus Party e assistiu a apresentação dos aplicativos para TV Social, no estande da empresa. A Dataprev está bem adiantada no desenvolvimento de softwares com aplicativos para a interatividade na TV Digital, como o software Ginga e o lançamento do CD Ginga Live, na linguagem NCL, resultado da parceria do corpo técnico da empresa com a área de PUC/RJ, .
Assunção ficou impressionado com a demonstração e pretende levar estas iniciativas o mais rapidamente para o Ministro das Comunicações, pois apesar do desenvolvimento adiantado é necessário integrar outros parceiros para continuar a evolução do projeto, principalmente na parte de conteúdos. Após circulou pela Campus Party e foi apresentado para os organizadores do Evento.
Fonte: Projeto Software Livre Brasil

Ainda do Campus Party. Vamos deixar Registrado neste Blog

Sobre a notícia publicada no endereço http://www.softwarelivre.org/forum2004/news/12562, o lançamento foi adiado, o Live-Cd esta sofrendo algumas melhorias pela PUC-RJ e em breve estara disponível no site http://clube.ncl.org.br .
É uma ótima ferramenta para os desenvolvedores de programas Interativos usando a tecnologia da TV Digital.



Dataprev e PUC/RJ lançam Ginga live NCL no Campus PartyEditoria: Campus Party21/Jan - 20:35
A Dataprev alocou em seu estande na Campus Party 2009 um espaço dedicado à sua mais nova frente de trabalho, a TV Digital. Os participantes do evento que passam pelo estande têm à disposição informações sobre o projeto TV Digital Social, que explora o potencial da interatividade para levar ao cidadão uma importante melhoria no acesso às informações e serviços de governo. Além disso, a Dataprev convidou os pesquisadores do Lab. Telemidia da PUC-Rio para integrarem o estande, com o intuito de promover palestras, mini-oficinas, demonstrações de aplicações e dos últimos resultados de suas pesquisas em TV Digital e Ginga-NCL.
Os visitantes vêm recebendo informações sobre a interatividade na TV Digital Brasileira, o projeto da TV digital Social desenvolvido pela Dataprev do RS, nos mais diversos aspectos: básicos e avançados, técnicos e práticos, de negócio e regulatórios. Estão sendo apresentadas também as ferramentas livres para desenvolvimento e testes no ambiente Ginga-NCL, entre elas o Ginga Live CD, , que estará disponível para todos nas próximas semanas. Ênfase também tem sido dada ao Clube NCL ( http://clube.ncl.org.br ), que está para abrir seu repositório para que os desenvolvedores NCL interessados possam participar plenamente de um ambiente de livre compartilhamento de conteúdo interativo.
O estande da Dataprev está na área EXPO da Campus Party 2009, com acesso gratuito até o dia 23/01, bastando ao interessado imprimir o convite disponível em http://www.campus-party.com.br/index.php/expolazer.html .
Fonte: Projeto Software Livre Brasil

Indústria terá que ampliar fabricação de aparelhos adaptados

Indústria terá que ampliar fabricação de aparelhos adaptados

O governo prepara novas medidas para acelerar a implementação da TV digital brasileira. Depois que os Ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia estabeleceram cotas de fabricação de celulares para a recepção dos sinais digitais de TV, agora será a vez dos fabricantes de aparelhos de TV também terem novas regras de produção.A proposta, que está sendo capitaneada pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, é para que os fabricantes passem a ter também cotas crescentes de produção de televisores com a recepção digital, até que toda a produção nacional de TV fique exclusivamente digital. Duas são as alternativas em estudo pelo governo, que serão apresentadas aos fabricantes, antes de lançadas à consulta pública.Em troca dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, a indústria começaria a incorporar o set-top box nos modelos de telas maiores. E seriam estabelecidos prazos para a incorporação das outras linhas de telas menores. Outra proposta em estudo seria a de apenas estabelecer um percentual anual de fabricação de aparelhos de TV digital deixando a critério da indústria a escolha dos modelos.Nas duas propostas, porém, será definida uma data final de quando não poderá mais haver aparelhos de TV fabricados no Brasil sem a incorporação da recepção digital. E, segundo fontes do governo, essa data não deverá passar de 2014.
Fonte:
Miriam Aquino - Tele.Síntese 26.01.2009
http://www.direitoacomunicacao.org.br/novo/tv_radio.php

E o final do Sinal Analógico nos Estados Unidos ?


Obama insiste no atraso da TV digital


WASHINGTON - A administração de Obama espera que a Câmara aprove o fim da transição para a DTV em junho.


“Prevemos que a Câmara dos Deputados aceitará o adiamento do término das transmissões de TV analógicas de 17 de fevereiro para 12 de junho”, afirmou o porta-voz da casa branca, Robert Gibbs.

Fonte : INFO


domingo, 1 de fevereiro de 2009

425 dias de Sinal da TV Digital

Já viajei para vários estados e tive o privilégio de testar a recepção com o meu celular SamSumg V820. Sem dúvidas São Paulo tem o maior número de canais ( 7 canais) digitais.

Em Porto Alegre e Região Metropolitana estamos recebendo o sinal da RBS, e em São Leopoldo , especificamente na minha região a 45 km da antena da radiodifusora, o sinal é fraco. Coloquei uma antena externa UHF para melhorar a recepção, mas o sinal ainda tem uma variação muito grande de intensidade, ainda instável, mas no momento está resolvendo os meus problemas de recepção. pois já posso assistir o gauchão com uma imagem ótima.

Caracteristicas da minha região :
  • Sinal de TV análogica = péssimo ;
  • Sinal de TV analógica utilizando parabólica = ok ;
  • Não tem TV a Cabo ;
  • Não tem banda larga (cabo ou telefônica);
  • Banda larga 3G -Claro = Serviço estável.

Estou utilizando um receptor de TV digital da Zinwell , modelo 620C. Este receptor tem uma versão do Ginga Ready. Por este Set-top Box , entre outras coisas, podemos verificar a intensidade de sinal. Se o valor for inferior a 65% , começa aparecer os macroblocos que atrapalham a visualização da imagem.

O vídeo abaixo mostra diferença da recepção analógica x recepção digital.

Observem o vídeo, no momento da filmagem do vídeo,com o controle remoto, ficamos alternando a recepção de analógico para digital e vice versa.