terça-feira, 31 de março de 2009

Sinal TV Digital em João Pessoa - Paraíba

Pessoal, o sinal da tv digital em João Pessoa está em teste pela TV Cabo Branco , durante o período noturno, das 19:00 as 07:00 da manhã. Em breve será inaugurado oficialmente.

Consegui capturar no celular e notebook no sinal dia 30 de março em João Pessoa.





domingo, 29 de março de 2009

Tutorial em Lua - Recomendados

Pessoal, para quem esta interessado em um tutorial em Lua recomendo :

Francisco Santana da PUC-Rio

http://www.telemidia.puc-rio.br/~francisco/nclua/index.html

O artigo escrito pel0 Günter (ITV) está muito bom

http://imasters.uol.com.br/artigo/12080/tvdigital/comunicacao_entre_as_linguagens_ncl_e_lua/

JavaDTV ou GEM

JavaDTV ou GEM
Publicado por Valdecir Becker


Ficou para a reunião do dia 6 de abril a decisão do Fórum do SBTVD sobre a definição do que vai ser exatamente o Ginga. Até o momento, apenas NCL e LUA estão efetivamente confirmados. O NCL pode ganhar a companhia do Java, através da especificação européia GEM ou da feita pela SUN com consultoria de algumas poucas empresas brasileiras, chamada JavaDTV.Muitos temas ainda estão obscuros nesse assunto. Como por exemplo, o pagamento de royalties, cujos valores são fundamentais para analisar o impacto do Ginga no preço dos receptores. O Ginga-NCL e o JavaDTV estão livres de royalties no que se refere a sua especificação. Ou seja, podem ser adotados de graça. No entanto, dependendo das mídias individuais que comporem o middleware (as chamadas monomídias, como PNG e JPEG, que são grátis, e MPEG4 AAC e MP3, que são caríssimas), o valor total do que deve ser pago de licenças pode ser bastante alto.Já o GEM continua um grande ponto de interrogação. A Via Licensing, que controla e centraliza os royalties do MHP, não licencia as APIs GEM individualmente. Ainda não se sabe, ou não se quer saber, se é possível ou não adotar apenas o GEM, sem colocar o defunto do MHP inteiro dentro do Ginga.O JavaDTV possui as mesmas funcionalidades do GEM, livre de royalties, mas é dominado por uma única empresa estrangeira e prestes a ser vendida para a IBM.Na reunião de segunda-feira passada houve uma clara divisão dos setores que compõe o Fórum. Os argumentos a favor do GEM vem da indústria de recepção, dona das patentes, e de parte da academia, que acredita ser essencial a interoperabilidade de conteúdos. Já o JavaDTV é defendido pelos setores de radiodifusão e de software. A terceira opção, que é usar apenas NCL e LUA, é defendida pela maior parte da academia. No entanto, há dissidências em todas as áreas. A maioria das emissoras de TV está indiferente; algumas empresas de software defende exclusivamente NCL e LUA.Esse assunto ainda vai render muito. Há interesses e investimentos de empresas cujos resultados dependem da adoção de uma ou outra tecnologia. O que se sabe de fato é que finalmente será tomada uma decisão sobre a interatividade no ISDB-Tb. Lembrando apenas que a decisão final é do governo federal e que ano que vem teremos eleições. Isso significa que não necessariamente a decisão do Fórum será confirmada.Analisando mais uma vez os argumentos de todos os lados, mantenho minha visão de que o melhor para o país é a opção exclusiva por NCL e LUA. O GEM é definitivamente caro demais e o risco atrelado ao JavaDTV é muito alto. O contrato assinado entre o Fórum e a SUN não dá qualquer garantia de que o país tenha alguma autonomia nas atualizações das próximas versões do Ginga. Lendo e relendo o contrato, percebe-se muito mais um protocolo de intenções, com a garantia de uso gratuito p
ara sempre. E só. Me parece muito pouco para a impacto que esse tema terá na TV digital brasileira.Além disso, temos desenvolvido muita coisa usando apenas NCL e LUA, e até o momento, Java não fez falta nenhuma.
Fonte :
http://www.valdecir.tv.br/

terça-feira, 24 de março de 2009

GINGA-J

Tornando pública posição tomada sobre tema debatido no Fórum do SBTVD e
prestes a ter uma definição:
Haverá Ginga-J? em caso afirmativo, o que o comporia? O debate dentro da academia foi conduzido pelo professor Luis Fernando Gomes Soares, que consultou 12 instituições para elaborar a posição deste setor dentro do Fórum. Em síntese, a opção da academia foi massiva em favor de Ginga-NCL complementada por Lua. Caso Java seja considerado realmente essencial, a opção recomendada é o GEM.
Caro prof. Luiz Fernando:

Na definição sobre os componentes do Ginga, alguns preceitos básicos precisam ser considerados. Após a escolha do sistema de modulação, cabe agora colocar inteligência na TV digital brasileira. É a interatividade que vai definir como a TV digital será usada no país: se com modelos semelhantes à TV analógica, com poucas alterações, ou com mudanças substanciais no conteúdo audiovisual e no mercado de comunicação brasileiro. Me parece que não cabe a tecnologia determinar, e nem limitar, esse mercado.

Estrategicamente, dada a importância do middleware na estrutura do ISDB-Tb, o país precisa manter o domínio tecnológico do middleware e de sua evolução. Esse passo já foi dado com a normatização das linguagens NCL e Lua, como padrão declarativo geral e como padrão para dispositivos portáteis. A definição do padrão não declarativo deve seguir a mesma linha de raciocínio. Ou seja, maximizar os ganhos com tecnologias nacionais e minimizar dependências estrangeiras. Portanto, não se pode correr o risco de ficar na dependência de uma única empresa, no caso a Sun Microsystems, que especificou o JavaDTV.
A opção JavaDTV não necessariamente deve ser descartada. O que precisa ficar claro na decisão é o quanto o país tem de autonomia nesse padrão. Como o middleware é um software, o mesmo tende a evoluir, agregando requisitos novos. Essa evolução precisa ser conduzida com responsabilidade, o que demanda trabalho conjunto entre quem gera a demanda (no caso o Brasil) e a oferta (no caso a Sun).

Quanto ao GEM, o pagamento de licenças parece inviabilizar a utilização num primeiro momento. Além dos valores envolvidos, cabe ressaltar que o mercado de interatividade internacional está tão restrito e fechado a alguns países que dificilmente surgirá, no curto e médio prazo, um mercado exportador de aplicações integradas aos produtos audiovisuais. Nos sistemas de TV por assinatura, mercado muito mais amplo, a comercialização internacional de aplicativos é praticamente inexistente. Os discursos sobre esse assunto estão iguais a pelo menos cinco anos, retratando potenciais sem subsídios estatísticos. Além disso, é preciso considerar os problemas que o MHP está enfrentando, com críticas de todos os lados na Europa.

No entanto, não se pode correr o risco de perder a compatibilidade com os sistemas internacionais, uma vez que mudanças em paradigmas tecnológicos são constantes. Além disso, ainda está em aberto o valor das licenças a serem pagas pelo uso das monomídias, que será negociado individualmente no caso de Ginga-NCL ou Ginga-J versão JavaDTV. No caso do GEM, a negociação poderia ser integrada.
Finalizando, todas as opções parecem ser compostas por tecnologias boas e eficientes. No entanto, a indefinição quanto ao domínio tecnológico do JavaDTV e o pagamento de royalties do GEM são limitantes. Dessa forma, a opção Ginga-NCL mais Lua, como linguagem não declarativa, é a melhor opção no momento, cabendo ainda uma avaliação sobre os valores dos royalties das monomídias.
Atenciosamente,
Valdecir BeckerUniversidade Metodista de São Paulo

fonte:
http://www.valdecir.tv.br/

quinta-feira, 19 de março de 2009

Palestra "TV Digital - Social" em Recife no SERPRO dia 26/03/2009

Dia 26 de março, as 09:00 , em Recife a Dataprev estara ministrando uma palestra do projeto "TV Digital - Social".

Informações e inscrições no link :
http://www.softwarelivre.serpro.gov.br/recife/palestras/tv-digital-social

São José do Rio Preto (SP) recebe sistema de TV digital

Publicado em: 19/03/2009 11:28

São José do Rio Preto (SP) recebe sistema de TV digital

Redação Portal IMPRENSA

A cidade de São José do Rio Preto, no interior do estado de São Paulo, recebeu, na última terça-feira (17), os sinais de TV em plataforma digital (HDTV). Segundo o Ministério das Comunicações, o serviço contemplará as emissoras locais TV Independente, TV Record e TV São José do Rio Preto. Com a medida, o município torna-se, ao lado de São Paulo (SP) e Campinas, uma das três cidades ancoradas pelo sistema digital.

Até o momento, ao todo, dez cidades brasileiras estão aptas a transmitir programação de TV em sinal digital: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Florianópolis (SC), Vitória (ES) e Uberlândia (MG).
Na próxima segunda-feira (23), será a vez de Teresina, capital do Piauí (PI), receber o sinal digital de televisão.
fonte :
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2009/03/19/imprensa26834.shtml

quinta-feira, 12 de março de 2009

Live CD GINGA - Eu uso e recomendo - Download

Estão de parabéns os criadores do "Live CD do GINGA" é uma mão na roda para quem está ramo.

Link para download .

http://www.ncl.org.br/ferramentas/ginga_LiveCD_v1.0.iso

Eu uso e recomendo.

O projeto "TV Digital - Social "

Um dos planos do projeto "TV Digital - Social" que está em desenvolvimento pela Dataprev é oferecer serviços dos Ministérios da Área social do Governo ( Ministério da Previdência Social, Ministério do Emprego, INSS) aos cidadão.

Por exemplo : com apenas alguns toques no controle remoto , o cidadão pode :

  • Receber informações de benefícios, ou agendar perícia médica e outros ...
  • Verificar o calendário de pagamento ;
  • Consultar o Censo previdenciário ;
  • Informações sobre seguro desemprego ;

Vai ser o maior "case" do mundo em termos de utilização de tecnologia da "TV Digital" usando interatividade.Para isso, estudos estão sendo realizados junto as Universidades e empresas que precursoras no desenvolvimento de sistemas interativos.

Governo quer oferecer serviços públicos pela TV Digital

São Paulo, 11 de março de 2009 – O governo federal estuda maneiras de introduzir os recursos de interatividade da TV digital em sus canal público - quando definitivamente for implantada no país - para facilitar a vida do cidadão.

A ideia do Ministério das Comunicações (MiniCom), que administra o Canal da Cidadania, é permitir que o cidadão possa resolver questões burocráticas, como marcar consultas médicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), efetuar matrículas em escolas públicas e até declarar Imposto de Renda, pela televisão.

A multiprogramação do governo contempla as TVs Brasil, Senado, Câmara e Justiça. A mesma plataforma digital é compartilhada pelo Canal da Educação, do Ministério da Educação (MEC).

Conteúdo
O plano do governo é dividir a produção de conteúdo. Cada município será responsável por montar sua própria programação. Uma das ideias em estudo no ministério é que o Canal da Cidadania funcione de forma terceirizada: cada cidade teria um conselho, que faria a seleção do material e levaria diretamente à empresa responsável pela exibição. Ao Ministério das Comunicações caberia a fiscalização do conteúdo, que deve ser plural e ligado à cultura, educação e informação.

Fonte
http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia.php?id_secao=4&id_conteudo=12880

terça-feira, 10 de março de 2009

Sinal Digital em Pernambuco

No próximo mês de abril está marcada a estreia da TV digital em Pernambuco e a TV Jornal, mantendo sua aposta na vanguarda da tecnologia, já tem tudo pronto para entrar na nova era das telecomunicações. De acordo com o diretor executivo da emissora, Luiz Carlos Gurgel, a programação será exibida no canal 35 e terá programas em standard definition (SDTV), e alta definição, ou high definition (HDTV).
Fonte:
JC ONLINE

Sinal de TV digital em 2009 em Brasília

Luz no fim do túnel para que Brasília não fique excluída da TV digital em 2009. A Associação dos Veículos de Comunicação do Distrito Federal (Avec-DF) está negociando com a Câmara dos Deputados a instalação de transmissores de baixa potência na antena da TV Câmara, no Grande Colorado, área que abrigará a nova torre de TV digital de Brasília, mas que só ficará pronta em 2010.

“Fizemos a solicitação na sexta-feira e o presidente Michel Temer deferiu, mas pediu um parecer técnico”, afirma Flávio Lara Resende, presidente da Avec. Se tudo der certo, serão necessárias adaptações no local e compra de equipamentos, o que levará, no mínimo, 60 dias, segundo Flávio Resende. Ou seja, é impossível estrear o sinal digital na capital federal no aniversário de 49 anos da cidade como programado inicialmente.“Em 21 de abril? Sem chance. Tem que cabear, mudar gerador.

O mais provável é que o sinal digital esteja disponível no fim do primeiro semestre”, explica.Antônio Berbel, diretor de engenharia da TV Globo em Brasília, disse que a emissora ainda está trabalhando com a data de 21 de abril para a estreia da TV digital, mas reconhece que é difícil cumprir essa meta. “Várias emissoras já compraram os equipamentos.Na Globo, o que eu podia fazer já foi feito. É muito difícil, realmente, entrar com o sinal em 21 de abril. Mas para maio acho que é possível”, explica.

Segundo Luciano de Melo, gerente técnico da TV Brasília, a emissora participa das negociações e aguarda definições de local para que possa iniciar as transmissões. “Além dos estudos técnicos, quem administra a torre é um consórcio: TV Câmara, TV Senado e TV Justiça. Mas acho que com a autorização do Michel Temer, não haverá empecilho”, diz. Sérgio Chacon, diretor-geral de Secretaria de Comunicação da Câmara tem o mesmo entendimento.


“As outras emissoras estão sendo consultadas, mas do ponto de vista político, acredito não há impedimento. A área técnica tem que analisar se a proposta é viável e quantas antenas podem funcionar lá, se não vai ter interferência de sinal”, observa.

Fonte :

TV Verdes Mares é a primeira a transmitir em HDTV no Ceará

TV Verdes Mares é a primeira a transmitir em HDTV no Ceará

A TV Verdes Mares é a primeira TV do Ceará a entrar na Era da TV Digital. Desde o dia 20 de fevereiro, a emissora, afiliada da TV Globo, está transmitindo um sinal de teste em HD que pode ser captado por qualquer pessoa que possua um monitor e o Set-up Box HD.
Ao sintonizar (através do Set-Up Box) a TV Verdes Mares – Canal 33, o telespectador acompanhará um vídeo institucional, produzido pela TV Globo e apresentado pelo jornalista Zeca Camargo, com explicações detalhadas sobre o novo sistema e suas vantagens em comparação ao sinal analógico.

Para tornar a TV Digital uma realidade, a TV Verdes Mares mobilizou toda sua equipe de Engenharia, comandada pelo diretor técnico, Pedro Virgínio, para preparar a estrutura necessária à migração do sistema analógico para o HDTV. Para se ter idéia, uma nova estrutura física foi construída apenas para receber os novos equipamentos de transmissão digital. O resultado desse investimento já pode ser conferido.

“A partir de agora, as pessoas que dispõem do equipamento adequado, já podem apreciar a qualidade do sinal HD, transmitido pela TV Verdes Mares nesse período de teste”, avisa Pedro Virgínio.

Com a chegada da TV Digital (HDTV), o telespectador da TV Verdes Mares passa a vivenciar uma verdadeira revolução tecnológica. A principal diferença da TV Digital é que, nesse sistema, os sons e as imagens são digitalizados e transmitidos com o mesmo tipo de linguagem dos computadores.

A evolução que chega com a TV Digital é semelhante a que resultou na troca dos antigos LPs de vinil por CDs; dos filmes fotográficos por cartões de memória, e das fitas de vídeos pelos DVDs.
Na tela da TV, a vantagem mais visível da transmissão digital será o fim dos fantasmas (imagem dupla) e dos ruídos, um conforto que, até então, apenas os consumidores de TV por assinatura podiam aproveitar. Mas, a imagem com alta definição é apenas uma das muitas vantagens da HDTV.

A portabilidade será outra grande novidade que os telespectadores poderão usufruir com a chegada da TV Digital. Imagine por exemplo que seu time esteja na final de um campeonato e, no dia do jogo decisivo, você esteja em um lugar onde não tem TV. Com a TV Digital basta que se tenha em mãos um celular funcionando e a transmissão de TV aberta nessa área seja digital.
Em breve, também será possível assistir à sua TV quando estiver no ônibus, na van, no carro. Isso porque a TV Digital vai permitir a recepção em movimento, com qualidade perfeita, em aparelhos de TV portáteis, palmtops e, claro, celulares.
Fonte :

segunda-feira, 9 de março de 2009

Infraestrutura de desenvolvimento de aplicações para TV Digital

Infraestrutura de desenvolvimento de aplicações para TV Digital

Texto Prof. Valdecir Becker
Fonte :
O desenvolvimento de aplicações para TV digital depende do domínio do que é interatividade e de como funciona a televisão. A interatividade para TV é diferente da interatividade na web. Essa percepção é fundamental para compreender os recursos que o Ginga oferece e as limitações que surgem com essa tecnologia. Em síntese, interatividade na TV digital é transmitir software junto com o fluxo de áudio e vídeo, que pode ser usado pelo telespectador através do controle remoto (jamais se esqueçam que a televisão não tem mouse, logo, não tem clique). Esse software, chamado tecnicamente de aplicativo, pode trazer informações adicionais à programação, como sinopses, jogos, acesso a bancos de dados, enviar informações e personalizar parte da programação televisiva. No entanto, é preciso considerar que qualquer tipo de personalização depende de um canal de interatividade, normalmente linha telefônica ou banda larga. Apenas as informações oferecidas a todos os receptores são transmitidas pelo fluxo de áudio e vídeo.
Em outras palavras, para quem está acostumado a criar conteúdos para a internet, a interatividade na TV digital pode parecer limitada. Já para quem fazia vídeos, cuja única reação do telespectador era trocar de canal, colocar um DVD ou baixar o vídeo na web, a interatividade abre um mundo de possibilidades.

Com isso em mente, vamos apresentar na seqüência as principais ferramentas para começar a desenvolver e testar aplicações para TV digital. Como o NCL é uma linguagem declarativa baseada em XML, bastante complexa se comparadas a outras, mas por isso mesmo completa, é possível criar programas interativos em qualquer editor XML (para os mais conservadores, pode-se usar até mesmo o bloco de notas). Recomendo o XMLPad, simples de usar e que checa a sintaxe XML. Já para quem tem conhecimento intermediário de programação e domina a IDE Eclipse, é possível instalar um plugin que estende a IDE para a linguagem NCL. Este plugin, além de checar a sintaxe XML, checa também os elementos básicos da linguagem NCL, facilitando um pouco o processo de debug do código.

É preciso considerar que as ferramentas listadas abaixo são fruto de trabalhos acadêmicos, visando desenvolver conhecimento em TV digital e interatividade, além de fomentar o início do mercado de desenvolvimento de aplicações. Dessa forma, todas as ferramentas tem limitações e carecem de assistência técnica. No entanto, os manuais e demais documentos disponibilizados pelo pessoal da PUC são muito bons e completos. Todos os softwares podem ser baixados gratuitamente nos sites Ginga-NCL (http://www.gingancl.org.br/) e Clube NCL (http://clube.ncl.org.br/). Exceção para o XMLPad, que pode ser localizado facilmente por qualquer ferramenta de busca, e o Ginga live CD, distribuído como CD (a imagem para download deve estar disponível em breve nesses sites).

Emulador Ginga NCL

Este software é a ferramenta mais fácil de ser usada e mais acessível. Através dele é possível abrir um arquivo NCL e controlar as ações através do controle remoto. No entanto, por ser implementado em Java e estar baseado no JMF, tem uma série de limitações.

As principais são:

A seqüência dos vídeos não é linear. Quando um vídeo é tocado em loop ou quando vários vídeos são encadeados, há uma quebra na seqüência dos vídeos, sendo que o último quadro de um não é ligado perfeitamente ao primeiro quadro do vídeo seguinte.

Não há suporte a transparência. Algumas interfaces podem ser desenvolvidas em softwares como Adobe Photoshop ou Gimp e salvas no formato PNG, com níveis de transparência. Esses níveis aparecem chapados, na cor cinza, no emulador. Além disso, o emulador não dá suporte à linguagem Lua.

O emulado Ginga NCL vem embutido na ferramenta composer e pode ser instalado como plugin na IDE Eclipse, o que facilita o desenvolvimento e teste de aplicações.
Interface do Emulador Ginga NCL, com controle remoto e console.

Composer
Trata-se de uma iniciativa muito interessante buscando desenvolver aplicativos em NCL sem a necessidade de conhecimentos de programação.
O Composer oferece desenvolvimento visual das aplicações, através de quatro tipos de visualização dos componentes hipermídia:

Temporal: apresenta uma linha do tempo com o comportamento de cada mídia a ser executada, com os sincronismos temporais, espaciais e a participação do usuário.

  • Leiaute: apresenta uma visão do leiaute da estrutura espacial do aplicativo.
  • Texual: apresenta as linhas de código NCL.
  • Estrutural: apresenta o roteiro hipermídia da aplicação, com todas as mídias e suas conexões espaciais e temporais.

Todas as seções podem ser editadas, com atualização instantânea das demais. Por exemplo, uma alteração no código NCL é refletida instantaneamente na visão temporal, espacial e estrutural do documento. No entanto, a ferramenta ainda é bastante instável, sendo recomendada apenas para aplicações bem simples, que não envolvem muitas mídias.
Interface do Composer, com as quatro visualizações, em sentido horário: estrutural, leiaute, textual e temporal.

Ginga NCL Virtual STB

Trata-se de uma implementação em C++ rodando em Linux e emulada no Windows. Assim, é necessário a instalação de um player de máquina virtual e de um SSH para carregamento e controle das aplicações. Apesar das instruções bem detalhadas na interface do set top box virtual, é recomendável um conhecimento básico em Linux para um uso pleno. A visualização das aplicações no STB virtual é um pouco mais demorada do que no emulador para Windows, mas o esforço vale a pena. Nesta ferramenta estão implementadas a maioria das funções Lua e a transparência funciona muito bem. A máquina virtual é limitada à resolução 640X480, o que impede testes de aplicativos para alta definição.
Interface do STB Virtual.
Emulador C++

Disponível apenas em código fonte para ser implementado na distribuição Fedora do Linux, este emulador exige conhecimentos avançados de Linux e a instalação de suas bibliotecas para rodar. Apesar da dificuldade trata-se de uma implementação bastante completa e compatível com a norma do SBTVD. Recomendado apenas para usuários avançados de Linux e programadores experientes.

Ginga Live CD

Versão mais amigável do emulador C++, dispensa instalações e conhecimentos de informática. Todo sistema operacional Fedora vem no CD, incluindo as bibliotecas e as APIs do NCL e Lua. Semelhante a distribuição Linux do Kurumin, não é necessário instalar nada na máquina. Basta dar o boot pelo CD, que o mesmo será descarregado na memória do computador. A partir deste ponto, é possível ver alguns exemplos que acompanham o CD, carregar aplicações por USB ou puxar a aplicativos do Clube NCL.


É a ferramenta mais completa disponível para testes em computadores, mas tem o problema de necessitar um computador específico para ser executado, ou reiniciar o computador a cada teste.
Interface do Ginga live CD.

Essas ferramentas são boas para desenvolver aplicações simples e testar conceitos. Em ambientes profissionais, para colocar aplicações no ar, são necessárias ferramentas mais completas e aderentes à norma da ABNT. Há empresas desenvolvendo soluções deste tipo, como Mopa, TQTVD e RCASoft. Essas estações de desenvolvimento e teste serão abordadas no futuro, quando tivermos esmiuçado as linguagens NCL e Lua, tema dos próximos textos.

domingo, 8 de março de 2009

TV Digital: Norma de multiprogramação para TVs comerciais abrangerá as TVs Educativas

TV Digital: Norma de multiprogramação para TVs comerciais abrangerá as TVs Educativas

:: Cristina De Luca :: Convergência Digital :: 06/03/2009

Sim. Foi proposital. Ao publicar a Norma Geral para Execução dos Serviços de Televisão Pública Digital nº 01/2009, que estabelece as regras para o compartilhamento da rede de TV Digital para as emissoras públicas e cria a figura do operador de rede, na semana passada, o Ministério das Comunicações se preocupou, segundo seu consultor jurídico, Marcelo Bechara, em "incluir um artigo que garantisse que, naquele momento, a multiprogramação estava autorizada apenas para os canais públicos de TV e, assim, impedir que as TVs educativas e privadas se aproveitassem do vácuo legal, se adiantassem e entrassem no ar com a multiprogramação".

Fato que, segundo ele, seria muito pior do que o ruído já criado com a publicação das norma sem as devidas explicações, que só vieram, em parte, com a coletiva do Ministro Hélio Costa - realizada no dia - onde a intenção da criação de normas específicas para as TVs comerciais foi revelada. Segundo Bechara, ao editar a norma para as TVs públicas já era intenção do Ministério ter, entre 60 e 90 dias, uma outra norma para multiprogramação nas TVs privadas, incluindo as educativas.

"Estamos estudando até se não cabe, nessa norma para as comerciais, ter alguns critérios específico para as TVs educativas que as possibilitem explorar alguns serviços, já que não podem se remunerar por venda de espaço publicitário", explica Bechara, em resposta a pergunta direta se a TV Cultura poderia ou não usar a programação para o seu projeto de ensino à distância.
"O que é preciso deixar claro é que não podemos aplicar o mesmo tratamento das TVs públicas federais para as particulares e educativas. Com essas existe um contrato de concessão, a relação jurídica é outra, diferente da relação com as Tvs públicas. E nas regras atuais de concessão, não existe previsão legal para que emissoras comerciais façam multiprogramação em seus canais digitais. Temos que garantir que essa multiprogramação seja implementada sem vícios", segue Bechara.

TV Cultura

"A preocupação do Minicom foi não abrir uma brecha legal. Sabemos que a TV Cultura já está com tudo pronto e aplaudimos a iniciativa. Mas a TV Cultura não é uma TV Pública. É uma concessionária, através da Fundação Padre Anchieta. A norma atual não diz que que ela não pode fazer multiprogamação. Diz que ela não pode agora, neste momento, porque não se encaixa no primeiro grupo. Ela obedecerá à outros critérios para a multiprogramação", explica Bechara.
Qual é esse primeiro grupo ao qual Segundo Bechara se refere? Aquele incluído no item 10.3 da norma já publicada, onde fica estabelecido que “a multiprogramação somente poderá ser realizada nos canais a que se refere o art. 12 do Decreto nº 5.820, de 29 de junho de 2006, consignados a órgãos e entidades integrantes dos poderes da União”. São elas a TV Brasil, TV Câmara, TV Senado, TV Justiça, TV Escola (e demais canais do Ministério da Educação) e Canal da Cidadania (do Ministério das Comunicações).

"O que dissemos claramente para as educativas e as comerciais é que, neste momento, elas não podem fazer multiprogramação. Jamais dissemos que elas não terão multiprogramação. Elas terão regras próprias para tal. Serão regras duras. E a fiscalização vai ser dura também. Quem descumprir as regras perderá a concessão do canal digital", afirma Bechara, que não quis adiantar quais são as regras ainda em gestação no Minicom. Revelou apenas que essas regras estarão em consonância com as atuais normas para concessão às Educativas e à iniciativa privada.

Ao ser indagado se isso significa, por exemplo, que para ter multiprogramação a TV Cultura terá de abrir mão dos anúncios que veicula, Bechara se esquiva do comentário e tenta evitar acirrar ainda mais a polêmica. Apenas repete: "pelas regras de concessão vigentes, as TVs educativas não podem vender publicidade. E as privadas não podem arrendar canais e subslocar espectro, por mais criativo que seja o modelo de negócio encontrado para isso".
A nova norma que estabelecerá as regras para multiprogramação nos canais comerciais e educativo estará pronta entre 60 e 90 dias, garante Bechara, em sintonia com a fala do Ministro Hélio Costa.

Faltou sincronicidade

Todo o barulho em torno da multiprogramação, nesse já tão conturbado mercado de TV Digital, poderia ter sido evitado com a publicação simultânea das duas regras. O problema é que para as TVs públicas, a norma criando a figura do operador de rede já estava atrasada. Ao querer ganhar tempo, o governo acabou gerando o rúído e a gritaria das TVs educativas e das TVs por assinatura, as quais já tinham modelos de negócio desenhados para tirar proveito da multiprogramação - e de conquistas, ainda em discussão, no PL29, apesar de toda a incógnita que gira em torno do andamento desse Projeto no congresso Nacional.

quarta-feira, 4 de março de 2009

TV Digital: Sun e Intel anunciam acordo com Java DTV

TV Digital: Sun e Intel anunciam acordo com Java DTV

A Sun e a Intel aproveitam o Java@TV Digital, evento que acontece nesta quarta-feira, 4/3, em São Paulo, para disponibilizar uma versão especial da máquina virtual Java ME e o Java ME CDC Media Pack otimizados para o precursor dos System on Chip Intel, o processador CE 2110. O objetivo é oferecer aos desenvolvedores de middleware para TV Digital, fabricantes de conversores e consumidores em geral, a melhor performance em aplicações interativas para TV Digital.

"O CE 2110 já usava uma máquina virtual Java desenvolvida pela Skelmer para conversores IPTV. As novidades são que, além da disponibilidade de uma máquina virtual feita pela própria Sun e certificada por ela, esse produto já vai ter todo o suporte para as APIs Java-DTV, estando por isso compatível com as normas do SBTVD, caso o Java DTV venha a ser adotado", explica Américo Tomé, Gerente de Novas tecnologias da Intel para a América Latina.
Java DTV é uma plataforma aberta, interoperável e sem cobrança de royalties. Ela poderá substituir o GEM na implementação de serviços interativos com a linguagem Java para o Ginga-J, módulo procedural do middleware Ginga para o SBTVD, mas isso ainda não foi definido pelo SBTVD.

O Ginga-J com as APIs JavaDTV ainda está em processo de normatização pelo Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD). O módulo técnico do Fórum, encarregado do trabalho, tem até o dia 23 deste mês para, formalmente, apresentá-lo ao conselho deliberativo do órgão.

Formalmente porque, em meados de janeiro, a TQTVD, empresa da Totvs/Quality voltada para TV Digital, já apresentou ao fórum uma implementação do seu middleware AstroTV incluindo as especificações do Java DTV.

Desde o ano passado, a TQTVD e a Intel mantêm um acordo para suporte do middleware AstroTV nos conversores da TecSys que usam processadores da família CE 2110. Por esta razão, o AstroTV deverá ser o primeiro a se beneficiar da máquina virtual Java ME CDC Media Pack. Que, é bom que fique claro, não deverá ser gratuita. Apenas, ao contrário do GEM, está livre de possíveis cobranças de royalties por patentes submarinas que venha a ter.

Java@TV Digital

O evento organizado pela Sun na manhã desta quarta-feira, 04/03, conta ainda com a presença da Rede Globo, da Universidade Federal da Paraíba, do Instituto Cesar, da Comunidade de Desenvolvedores Java e de representantes da Comunidade Brasileira de desenvolvedores Java, a SouJava, para dicutir perspectivas para a implantação da TV Digital no País e a importância da interatividade na visão dos diversos segmentos envolvidos.
A comunidade brasileira de desenvolvedores Java é a segunda maior do mundo. Segundo a Sun, há aproximadamente 34 mil desenvolvedores locais de Java certificados, e uma população geral de técnicos, programadores e engenheiros de 110 mil.
Assim que o Ginga-J estiver normatizado pelo Fórum SBTVD, e a norma validade pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, toda essa mão-de-obra poderá ser mobilizada para o desenvolvimento de aplicações para a TV Digital, no Brasil e em todos os países que, por ventura, vierem a adotar o Ginga como middleware.

FINEP - Subvenção Econômica - 2009 - Prazo 27 de março





FINEP - Subvenção Econômica - 2009 - Prazo 27 de março

Empresas brasileiras com projetos inovadores podem se candidatar aos recursos do Programa de
Subvenção Econômica 2009.
O edital sofreu algumas alterações e a nova versão também está disponível no site do FINEP. Ao todo, serão disponibilizados R$ 450 milhões para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços em seis áreas estratégicas, as mesmas do edital passado.

São elas: Tecnologias da Informação e Comunicação; Biotecnologia; Saúde; Defesa Nacional e Segurança Pública; Energia e Desenvolvimento Social.

Os recursos da subvenção são não-reembolsáveis, ou seja, as empresas beneficiadas não precisam devolver o dinheiro recebido. Este ano, a seleção dos candidatos acontece em uma única etapa. A empresa terá que apresentar o projeto detalhado até o dia 27 de março. As empresas também deverão informar os impactos econômicos e sociais do projeto e a qualificação da equipe executora.

O valor mínimo de cada proposta será de R$ 500 mil, para micro e pequenas empresas, e de R$ 1 milhão para média e grande empresa, até o máximo de R$ 10 milhões, com prazo de execução de 36 meses. Haverá, ainda, uma contrapartida que ficará entre 5% e 20% do valor total do projeto no caso de empresas menores, e entre 100% e 200% para empresas de médio e grande porte.

Mais informações no Site :


Download edital :



segunda-feira, 2 de março de 2009

Liberado - Live CD - GINGA - Download

GINGA ! Tudo de bom !

http://www.ncl.org.br/

Link para baixar :

http://www.ncl.org.br/ferramentas/ginga_LiveCD_v1.0.iso
Os pesquisadores do Laboratório TeleMidia da PUC-Rio fecharam a versão 1.0 do Ginga Live CD e a Comunidade Ginga já possui disponível o link para download da imagem ISO.

Ginga Live CD é uma distribuição do sistema operacional Linux auto-contido em um CD, capaz de ser inicializado, utilizado e encerrado sem a necessidade de instalação do sistema ou configurações avançadas. O objetivo do Ginga Live CD é oferecer um ambiente de execução e testes de aplicações NCL e NCLua com opções para busca de conteúdo a partir de diversas fontes. Para isso, além do sistema operacional Linux, o CD contém uma versão atualizada da implementação de referência do Ginga-NCL e uma interface gráfica avançada que representa mais um passo na busca por uma plataforma amigável para testes e apresentações de aplicações NCL e NCLua.

As aplicações podem ser buscadas do próprio CD, que contém alguns exemplos, do Clube NCL e do dispositivo de armazenamento USB de preferência do desenvolvedor NCL (pendrives, HDs externos, etc.).

Assim, seja para navegar entre os conteúdos publicados no Clube NCL e no CD, seja para os seus próprios testes de desenvolvimento, o usuário tem à disposição uma plataforma simples e fácil de usar, ao mesmo tempo que poderosa em opções para busca de conteúdos.

Além dessas funcionalidades, a versão 1.0 do Ginga Live CD apresenta a possibilidade de gerenciamento das variáveis de contexto do usuário, que podem ser acessadas a partir das aplicações NCL/NCLua para fins de personalização e adaptabilidade.
O sistema operacional conta com excelente suporte a placas gráficas, dispositivos de áudio e interfaces de rede Ethernet. A interface de rede é configurada automaticamente por meio de protocolo DHCP. Ainda não há suporte a configuração manual do protocolo IP. Também não há suporte a interfaces de rede sem fio no momento.
Como todo Live CD ou CD bootavel, o computador deve ser inicializado a partir da unidade de CD-ROM. Durante a inicialização, todo o sistema de arquivos do CD é copiado para a memória RAM, para obtermos um bom desempenho na execução das aplicações. Essa tarefa de cópia pode durar cerca de 2 minutos, dependendo da velocidade da unidade de CD. Recomenda-se um mínimo de 1Gb de memória RAM para o pleno uso do sistema.
Fonte :